Uma das coisas mais arcaicas, obsoletas e atrasadas nos dias
de hoje é ser macho. Se você nunca usou uma camiseta com arco-íris, não
defendeu a “causa” e acha que a coisa tem que ser homem com mulher e acabou, taí,
você está fora de moda.
O mundo gay, o universo gay, invadiu as vidas dos brasileiros,
como diria o velho Inácio: como nunca antes na história desse país. O Brasil
está tão gay que até os heteros se vestem a maneira gay e se comportam a
maneira gay. As bibas venceram e seu triunfo é comemorado com um show de plumas
e paetês.
Se você não concorda comigo, tente fazer uma piada com
temática baitola numa roda de gente descolada, e verá que está totalmente out.
Ligue a TV e verá propaganda cotidiana mostrando como é natural, como é belo,
como é divertido ser homossexual. Preste atenção como as pessoas que não tem “nada
contra” o homossexualismo são consideradas mais inteligentes.
Sempre achei que todo ser humano merece ser tratado com
dignidade. Ladrões, putas, bichas, crentes, muçulmanos, ricos e pobres. Todos merecem
tratamento digno de ser humano, ainda que devam ser punidos por atos que causem
danos de qualquer natureza a outros seres humanos, de acordo com as leis
vigentes. Acho, porém, por demais estranho que a causa gay seja abraçada com
tamanho entusiasmo e tenacidade. Você não pode discordar do homossexualismo,
mas não vejo nada sendo dito em favor das mulheres que são exploradas como
objetos sexuais, na propaganda de cerveja por exemplo. No mundo, uma em cada
seis pessoas passa fome, mas não vejo ninguém querendo uma lei que obrigue os
países a acabar com a miséria. Os índios foram exterminados nas Américas, os
judeus foram exterminados mundo a fora, países da África vivem genocídios
intermitentes e no Brasil os filhos dos pobres são empurrados pra marginalidade
e depois mortos pela polícia ou outros bandidos, nas ruas ou na cadeia, mas
isso pode.
De fato, nos tornamos tão fúteis que a nossa moral está
baseada no lucro. Vender o “universo gay” dá lucro. Mulher seminua dá lucro,
então, constrói-se um discurso cheio de “coerência” e travestido de boas
intenções e depois é só usar a mídia e as escolas para divulgar.
É por isso que acho tudo isso uma grande velhacaria. Até a
defesa dos direitos humanos foi apropriada pela ganância e usada para vender bandeiras coloridas e fashion.
Eu gostaria de ver um mundo em que as pessoas fossem
respeitadas pelo fato de serem seres humanos, e não porque são gays. Eu
gostaria de ver um mundo em que a maneira de pensar não fosse determinada pelos
interesses de um grupo de pessoas gananciosas, que se locupleta à custa do
trabalho e da boa fé de uma grande massa, composta por trabalhadores, heteros e
gays que de igual forma se sustentam com suor do rosto.
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